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A CURANDEIRA Seria ela uma feiticeira? Uma fada? A fada madrinha? Em suas mãos não havia a varinha de condão Estava vazia a mão Mas o milagre existia Dela alguma coisa saía Porque o doente se curava Era o seu rezar? Seu olhar? A curandeira vivia a sussurrar Parecia que a si mesma vivia a falar E vivia a curar... e a curar sonia delsin 
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COMEÇO MEIO E FIM Não é assim Dentro do sonho grito: Não é assim! Começo, meio e fim Luto para difundir minha ideia Não há fim Começo houve Meio existe Mas fim? No sonho persigo meus ideais Encontro quem deseja me ouvir Quem se nega a me ouvir Quem explicações tenta me dar Dentro do sonho é um viajar E não chego a me enfadar Fico a falar, a falar, a gritar Até acordar sonia delsin  
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A DOR MAIS DOLORIDA O nome dela era Margarida Sempre me dizia A minha dor mais doída É a dor de não ter vivido a vida sonia delsin 
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UMA MULTIDÃO Não falo de meia dúzia de pessoas Falo de uma multidão Uma multidão gritando Uma multidão Uma revolta Uma ideia torta ... Falo de frontes erguidas ... Cabeças corroídas Pelos vermes E falo da falta do amor Quanta incompreensão! sonia delsin 
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ESTAVA TE ESPERANDO (para meu netinho amado) Eu sabia que existias Que estavas guardado no eterno E que virias Simplesmente te aguardava E vieste Lindo Um menino de olhos doces, amendoados Vieste quando meus anos se adiantavam E vieste me olhando Desde pequenino me fitando os olhos Buscando algo dentro de mim Entregando algo de dentro de ti Meu neto Eu te esperava E vieste E estás em minha vida, enfeitando-a Colorindo-a sonia delsin 
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EM COMUNHÃO Em comunhão com Deus vivo plenamente Vibro na semente Na dor latente Em comunhão com Deus eu consolo Não me isolo Em comunhão com Deus eu entrego Não me nego Em comunhão com Deus eu vivo Não vegeto Não sou objeto Nem abjeto Em comunhão com Deus escolho o caminho reto sonia delsin 
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QUE SERIA? que seria de meu dia sem poesia? ... esta poesia que transpiro por todos os poros que seria de meu dia sem esta pontada de nostalgia? esta que me diferencia e desta alegria que por vezes a todos contagia? que seria de meu dia? eu silenciaria? as comportas fechariam? os versos reprimidos ficariam aturdidos? não chegou este dia penso que jamais chegará porque estou enraizada à poesia sonia delsin